A harmonização orofacial foi reconhecida como especialidade odontológica, mas o caminho até a aprovação foi árduo. A Odontologia foi uma das áreas da saúde que mais evoluiu nos últimos anos. No entanto, os cirurgiões dentistas viviam a reféns de uma legislação com mais de cinquenta anos, o que engessava a divulgação e atuação desses profissionais de saúde.
Mas, no dia 30 de janeiro de 2020, o Conselho Federal de Odontologia – CFO anunciou cinco resoluções para atualização do ensino/trabalho Odontológico na relação Cirurgião-Dentista e paciente.
Dentre as resoluções temos a 198/2019 que reconheceu a Harmonização Orofacial como especialidade Odontológica. Essa resolução foi uma conquista para a categoria dos cirurgiões-dentistas, pioneiros no enfrentamento em defesa do atendimento odontológico à sociedade.
De acordo com essa resolução, a Harmonização Orofacial, é uma legítima especialidade odontológica, muito embora incida sobre uma região anatômica comum também a diversas outras especialidades médicas da Cirurgia Plástica, da Dermatologia, da Otorrinolaringologia, da Neurocirurgia e da Cirurgia de Cabeça e Pescoço. No entanto, os cirurgiões dentistas se diferenciam desses profissionais da saúde por ter um conhecimento e abordagem mais amplo
A entidade defende que a formação básica dos profissionais da odontologia, aliada à pós-graduação na área, os qualificam para realizar os procedimentos que envolvem a Harmonização Orofacial; pois já são treinados para trabalhar com a complexidade cirúrgica, estética e funcional. O Conselho Federal de Odontologia também prevê que só poderão ser registrados como especialistas em Harmonização Orofacial, os profissionais que cursaram uma especialização na área em centros de ensino reconhecidos ou autorizados pelo MEC.
Dessa maneira, todo dentista que desejar realizar a especialização em Harmonização Orofacial deverá procurar por cursos que correspondam às normas do Conselho Federal de Odontologia.
De acordo com o CFO, serão reconhecidos como cursos de especialização em Harmonização Orofacial os que contenham carga horária mínima de 500 (quinhentas) horas.
O CFO destaca que a atuação do cirurgião -dentista não se restringe apenas aos tecidos faciais, pois, ao analisar o paciente, visa à integração da face, com o sorriso, dentes e outros elementos a fim de buscar uma estética mais harmônica. Logo, quem ganha como isso é o público, que a cada dia que passa quer melhorar sua aparência. E os dentistas se especializam cada vez mais para usar a odontologia estética como forma de trazer e rejuvenescimento e feições uniformes aos rostos.
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