O transtorno dismórfico corporal acontece quando o indivíduo sente um incômodo físico em relação à aparência, o que leva a buscar solução na harmonização orofacial, cirurgia plástica, odontologia de modo indiscriminado e sem limites. A pessoa tem necessidade de realizar um procedimento para alterar a aparência e às vezes realiza um procedimento estético após o outro. E isso acaba por resultar em uma aparência artificial, mais exagerada e às vezes irreversível.
As reclamações mais comuns dos pacientes com esse transtorno é quase sempre referente ao peso e queixas relacionadas a aspectos do rosto que gostariam de mudar (nariz, olhos, pele, queixo, lábios e cabelos)
É claro que o tratamento deve ser de feito de forma saudável e, na medida certa. O profissional que se depara com um caso assim tem que aconselhar a pessoa a se tratar, orientar a procurar um psicólogo ou psiquiatra a fim de ver o que está causando essa obsessão, que pode está associado a um quadro de depressão ou ansiedade. E a melhor forma de atender a um paciente assim é mostrando que primeiro ele tem que cuidar da mente, pois o exagero não é saudável.
E profissionais sérios e comprometidos não vão alimentar esse dimorfismo só por causa do lucro que esse cliente poderia lhe proporcionar, pois acima de tudo está a ética profissional e a responsabilidade com a vida do ser humano.
A melhor maneira é encaminhar a pessoa a um profissional que vá cuidar da mente. E vai ensinar a paciente a se aceitar com suas limitações, fazendo-o entender que precisa aceitar o próprio corpo e que a ideia de perfeição é muito subjetiva, o que é bonito para alguns , não é para outros. Esse transtorno dismórfico corporal tem cura, desde que seja feito de forma multidisciplinar.